Será que é bom muita liberdade?

Por Redação do É hora de esporte

10/12/2020 08h12 (Atualizado há 4 anos) Será que é bom muita liberdade?

Lucas Neto

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Todos sabem que o Fernando Diniz, técnico do São Paulo, é psicólogo formado. Tem vários cursos de futebol, estágios e é muito inteligente.

Nessa melhora do Tricolor, hoje líder do Brasileirão com 7 pontos de vantagem em relação ao Atlético MG, segundo colocado, o sucesso se deve aos seus conhecimentos e ao entendimento geral no vestiário dos atletas com a comissão técnica, sem a interferência de diretores.

Diniz criou um excelente clima entre todos e que está cada vez melhor com as vitórias e a campanha no Brasileirão. Evidentemente, estar numa só competição ajuda muito.

O clima está ótimo e o relacionamento de todos é excelente. 

Muita dedicação e aplicação nos treinamentos, gozações, brincadeiras. Tudo ótimo e com dinheiro no bolso.

Eu só estou com uma dúvida: todos viram o Luciano na goleada contra o Botafogo ao se reidratar, conversando com o Diniz, mandar um jato na cara dele e depois sair sorrindo. A TV mostrou a cena e, me pareceu a cara fechada do treinador, rapidamente se recompondo. Será que isso é bom?

Após a partida na sua entrevista coletiva o assunto foi abordado e ele tirou de letra: "O clima é bom, as brincadeiras e gozações são constantes, prova de que estamos unidos e trabalhando com muita seriedade. Psicologicamente, o clima é ótimo."

Será que em pleno jogo liberdade em excesso é bom? Será que um certo limite numa hora qualquer não será ultrapassado? E aí, como será?

Encerrando este breve comentário, está engraçado ver na área técnica as carrancas, xingamentos e palavrões do treinador durante as partidas. 

Sei que há pessoas criticando esses palavrões. A esses que certamente já martelaram um dedo ou o prenderam numa porta, eu pergunto: "Com a dor vocês gritaram "aí Jesus!" ou "PQP"? KKKK.

Um abraço!