Lucas Neto
Foto: GELP
O mundo do futebol está de luto e chora a morte de um dos seus deuses, DIEGO MARADONA.
Ele que no Mundial de 1986, contra a Inglaterra, fez um gol com a mão, marcado na história como o gol com LA MANO DE DIÓS, mudou de andar e foi se encontrar com as MÃOS DE DEUS.
Depois de uma cirurgia no cérebro, da qual se recuperava, uma parada cardiorrespiratória levou-o de nós.
Nome escrito em ouro na história do futebol. Certamente o segundo, logo atrás do nosso Pelé. Uma vida intensa e atribulada. Drogas, bebidas, mulheres.
Infelizmente, na minha carreira, nunca o entrevistei.
Num Carnaval, que ele adorava tanto quando o tango, no Ilha Porchat, clube famoso no Carnaval da Baixada Santista, presidido pelo meu amigo Odárcio Ducci, do qual fui calouro no Direito do Mackenzie, num sábado anterior ao de Carnaval, no famoso Baile do Havaii, o conheci. Papo rápido e ele calibrado, claro, porque acabara de descer do carro de som, no tradicional desfile pelas ruas de Santos.
Tal qual o nosso Pelé, inigualável, outro Maradona dificilmente irá aparecer.
E ele sempre disse que Rivelino foi o seu maior ídolo e inspirador.
No “meu” Napoli de coração, a bandeira também está a meio pau. Ele e Careca fizeram uma dupla infernal e se tornaram quase irmãos.
Infelizmente, as drogas atrapalharam a sua vida. As más companhias quase sempre venciam a sua luta quando tentou se curar, se recuperar e mudar de vida.
O Mundo da Bola chora a sua partida.
Descanse em paz, Diego Armando Maradona... Agora, “EN LA MANO DE DIÓS”.