Foto: Capa do Jornal MARCA, da Espanha, edição de 02/12/2022
Lucas Neto
Com o avanço da tecnologia, cada dia mais perfeita, o Mundial do Qatar está servindo como modelo de arbitragem, funcionamento do VAR e comportamento dos atletas em campo. No segundo gol da vitória do Japão contra a Espanha ficou a dúvida se a bola tinha saído pela linha de fundo ou ainda estava em campo no cruzamento que antecedeu o gol.
A FIFA confirmou que a bola ainda estava em campo, sobre a risca da linha de fundo. E estava.
Muitos, por desconhecimento da regra, acham que se o eixo da bola estiver além da linha ela deve ser considerada fora de campo.
Agora, com a tecnologia aprimorada e cada vez mais apurada, cabe a explicação e, para explicar melhor, pensemos na linha de impedimento. Às vezes uma pontinha de chuteira registrada pela imagem prova se havia ou não impedimento. As linhas são traçadas e mostradas confirmando impedimento ou não.
No caso da bola que é, digamos, um globo, deve-se traçar uma linha perpendicular na vertical da bola e se essa linha cair sobre a risca, um mínimo que seja, a bola estará em jogo.
Acréscimos
Aliás, é bom destacar que a orientação dos acréscimos ao tempo regulamentar tem sido correta. Tomara sigam por aqui nos nossos jogos.
Outro exemplo positivo: num lance duvidoso com intervenção e comunicação do árbitro de vídeo com o de campo, ninguém o pressiona acintosamente. Não se forma aquele circo de jogadores reclamando, puxando-o, impedindo-o de ouvir a mensagem que está recebendo. Acabar com isso é fácil e é a solução: CARTÃO AMARELO E VERMELHO.
É só fazer isso e pra valer. Faça a fama e deite na cama. O futebol brasileiro vai agradecer o fim dessa palhaçada.
Para isso, reconheçamos, os dirigentes e membros dos tribunais devem dar forças aos árbitros. E estes devem apitar aplicando as regras, as leis de jogo, pura a simplesmente. Para isso, porém, é necessário retaguarda diretiva e eles, árbitros, apitando sem pensar na próxima escala.
A garantia da próxima escala é que transforma o “mediador” num “fazedor de média”.
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